terça-feira, 5 de julho de 2016

AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO

Através dos relatos do livro de Atos dos apóstolos conhecemos a vida e a missão de um dos maiores apóstolos de Jesus cristo. Ele que ao ter um encontro com Deus ficou cego e Deus enviou um discípulo chamado Ananias para curá-lo, alegando que ele era um vaso escolhido (atos 9:15). Como apóstolo de cristo paulo teve uma missão muito importante na formação da igreja cristã, e hoje quase todas as pessoas vivem com base no ensinamento ou na sua doutrina. Paulo de tarso foi um dos maiores homens a levar o evangelho e pregar a salvação por Jesus Cristo na Ásia e Europa.
O apóstolo realizou 3 viagens missionárias antes de ir a Roma, onde ficou preso por 2 anos pregando através da escrita antes de ser martirizado por amor ao evangelho. Algumas viagens não foram breves e a sua obra foi extensa, mas de grande eficácia, até que chegou o dia de Deus o levar.

1º VIAGEM MISSIONÁRIA

NOS CAPÍTULOS 13 E 14 DE ATOS NÓS PODEMOS LER SOBRE A PRIMEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA DE PAULO. ONDE ELE SAI COM BARNABÉ DA ANTIÓQUIA DA SÍRIA, ONDE PASSARAM POR UMA REUNIÃO E RECEBERAM O CHAMADO DE MISSÕES. 

"E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado."
Atos 13:2
Os discípulos, acompanhados por um rapaz chamado Marcos, iniciaram a missão na cidade chamada Salamina, em Chipre, atualmente território da Turquia. Ali pretendiam pregar nas sinagogas, mas perceberam que muitos judeus não aceitavam a versão sobre Cristo e decidiram então pregar aos gentios.
De Salamina Paulo foi para foi para Pafos, onde pôs maldição sobre um mágico que tentava mudar a fé dos Judeus e Gentios. Após isso partiram para Perge, onde Marco decidiu retornar e abandona-los e após isso foram para Antióqui de Psídia.
Alguns Judeus não aceitavam o ensinamento de Paulo e se levantaram contra ele, Paulo então pregava para os gentios, e os Judeus ao verem os gentios se convertendo a Jesus com arrependimento graças ao ensinamento de Paulo, mobilizaram parte da cidade que também não apoiavam o apóstolo e expussaram Paulo e Barnabé.
Paulo e Barnabé partiram para Icônio, onde pregaram para Judeus e Gregos. Foram a Listra, Paulo pregava o evangelho e curou um paralitico que chegou até ele com fé. Vendo isso, a população da cidade atribuiu a Paulo e Barnabé título de deuses. Paulo, se recusando a receber sacrifícios, foi apedrejado e arrastado para fora da cidade. Depois desse epísódio os apóstolos foram pregar em Derbe, lá a mensagem da salvação foi bem aceita e houve muitas almas se rendendo a Jesus Cristo. De Derbe, Paulo e Barnabé voltaram às cidades anteriores reforçando a fé dos salvos e estabelecendo igrejas.
Quando chegaram a Perge foram ao porto do Atalaia e voltaram para Antióquia da Síria.
"E, quando chegaram e reuniram a igreja, relataram quão grandes coisas Deus fizera por eles, e como abrira aos gentios a porta da fé."
Atos 14:27

2º VIAGEM MISSIONÁRIA

Mais uma vez em Antióquia da Síria, Paulo e Barnabé decidem retornar para as cidades onde tinham pregado o evangelho de Jesus para saber como estavam. Barnabé insiste em levar Marcos, mas Paulo não queria e houve uma discondância, pois este havia deixado a missão em Perge e os abandonado. Houve a separação entre Paulo e Barnabé. Barnabé e Marcos seguiram para Chipre, enquanto Paulo saiu com Silas para a Grécia.
Paulo iniciou sua viagem em Listra, onde conheceu Timótio e decidiu o levar junto na sua missão, passando por eles pelas igrejas que haviam estabelecidos na primeira viagem missonária reforçaram a fé dos crentes que haviam por lá.
De Listra Paulo tentou pregar por várias cidades, mas foi impedido pelo Espírito de Deus:
"E, passando pela Frígia e pela província da Galácia, foram impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia.
E, quando chegaram a Mísia, intentavam ir para Bitínia, mas o Espírito não lho permitiu.
E, tendo passado por Mísia, desceram a Trôade."
Atos 16:6-8

Quando Paulo estava em trôade teve uma visão de um homem que pedia que ele fosse a macedônia. A caminho do local os apóstolos passaram por Samotrácia e Neapolis, chegando até Filipos, primeira colônia da Macedônia. Em Filipos os apóstololos pregaram para várias mulheres, quando Lídia se converteu e vos ofereceu moradia. Os apóstolos ficaram sabendo de um moça que tinha um espírito de adivinhação, usando o poder de Deus que foi lhe dado expulsou aquele espírito e causou revolta aos seus senhores, pois ganhavam lucro através daquela mulher.
Os apóstolos receberam açoites e foram presos, na primeira noite que estavam na prisão eles cantavam hinos e oravam ao senhor e houve um terremoto e derrubou os alicerces da prisão e todos os presos foram libertos. O carcereiro assustado com a situação perguntou o que deveria fazer para ser salvo, Paulo anunciou para ele o evangelho de Cristo e ele se converteu.
Passando por Antípolis e Apolônia, Paulo seguiu para Tessalônica, onde pregaram nas sinagogas, após isso partiram para Beréia, até que os Judeus de Tessalônica descobriram que eles estavam ali e foram atrás deles.
Paulo seguiu seguiu sozinho para Atenas e depois chamou Silas e Timóteo para fazer a obra com ele naquele lugar que era marcado pela idolatria.

E, estando Paulo no meio do Areópago, disse: Homens atenienses, em tudo vos vejo um tanto supersticiosos;
Porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse, pois, que vós honrais, não o conhecendo, é o que eu vos anuncio.
O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens;
Atos 17:22-24
Após pregar em Atenas, Paulo foi para Corinto. Paulo partiu para Éfeso e levou com ele Áquila e Priscila que tinha conhecido em Corinto. Mas não permaneceu por muito tempo em Éfeso, pois tinha que retornar para Jerusalém.

3º VIAGEM MISSIONÁRIA DE PAULO

Ao partir de Jerusalém Paulo passou pela Antióquia da Síria e após isso foi Éfeso e lá Paulo continuou o trabalho que não tinha terminado com os convertidos. Paulo permaneceu por dois anos ali em Éfeso, onde operou vários milagres e expulsou demônios e ganhou muitas almas para Cristo, através do evangelho.
"E foi isto notório a todos os que habitavam em Éfeso, tanto judeus como gregos; e caiu temor sobre todos eles, e o nome do Senhor Jesus era engrandecido. E muitos dos que tinham crido vinham, confessando e publicando os seus feitos."
Atos 19:17-18
Após isso o apóstolo Paulo foi para a macedônia visitar às igrejas até chegar a Filipos. Durante uma pregação de Paulo um jovem que estava assentado na Janela caiu e morreu, mas após uma oração do apóstolo ele ressucitou.
Depois deste episódio Paulo passou por várias outras cidades e chegou em Miletos, neste lugar ele pregou aos discípulos e previu a sua morte por amor ao evangelho. Atos 20:18-25
Após orar com seus discípulos Paulo viajou até Tiro e embarcou para Jerusalém.

JUNIIOR MENEZES


quarta-feira, 29 de junho de 2016

O CREDO NICENO-CONSTANTINOPOLITANO





O símbolo niceno-constantinopolitano é uma declaração da fé cristã aceita pela Igreja católica, Igreja ortodoxa, Igreja Ortodoxa Oriental, Igreja anglicana e pela maioria das denominações protestantes.
Tem sua grande autoridade por ter sido o resultado dos dois primeiros concílios ecumênicos (325 e 381). Os concílios eram uma reunião de todos os bispos (epískopo) convocados para descutir e resolver as questões doutrinais ou disciplinares da igreja cristã. 
O primeiro concílio foi o de Niceia (20 DE MAIO A 25 DE JULHO DE 325), este concílio condena o arianismo como heresia e exila Ário. O credo niceno proclama a igualdade de natureza entre o pai e o filho. O segundo concílio foi o de Constantinopla (MAIO DE JULHO DE 381), e neste concílio é afirmada a natureza divina do Espírito santo.

O credo niceno-constantinopolitano exalta a grandeza do pai, mas não despreza a grandeza do filho e do Espírito, afirma que a trindade é composta por três pessoas, mas que em sua plenitude se tornam um só Deus, o credo diz que o filho de Deus foi gerado e não criado, a doutrina do arianismo diz que o filho foi criado, afirmando que sua existência teve um começo e assim negando sua eternidade.
O Credo está dividido em doze partes, das quais sete foram formuladas no Primeiro Concílio Ecumênico, e as outras cinco no Segundo.

Veja o credo logo abaixo:


Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra,
de todas as coisas visíveis e invisíveis.

Creio em um só Senhor, Jesus Cristo,
Filho Unigênito de Deus,
nascido do Pai antes de todos os séculos:
Deus de Deus, luz da luz,
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro,
gerado não criado,
consubstancial ao Pai.
Por Ele todas as coisas foram feitas.
E, por nós, homens, e para a nossa salvação,
desceu dos céus:
e encarnou pelo Espírito Santo,
no seio da Virgem Maria,
e se fez homem.
Também por nós foi crucificado
sob Pôncio Pilatos;
padeceu e foi sepultado.
Ressuscitou ao terceiro dia,
conforme as escrituras;
E subiu aos céus,
onde está sentado à direita do Pai.
E de novo há de vir, em sua glória,
para julgar os VIVOS e os mortos;
e o seu reino não terá fim.
Creio no Espírito Santo,
Senhor que dá a vida,
e procede do Pai;
e com o Pai e o Filho
é adorado e glorificado:
Ele que falou pelos profetas.
Creio na Igreja una, santa,
católica e apostólica.
Professo um só batismo
para remissão dos pecados.
Espero a ressurreição dos mortos;
E a vida do mundo que há de vir.
Amém.

JUNIIOR MENEZES

segunda-feira, 27 de junho de 2016

TRICOTOMIA E TRINDADE, QUAL A DIFERENÇA?



Para entendermos a distinção entre tricotomia e trindade primeiro precisamos entender o significado de cada uma dessas palavras. Tricotomia significa divisão em três partes ou elementos, a bíblia fala que o ser humano é um ser tricotômico, pois ele é composto de três partes, ou elementos essenciais, sendo eles: Espírito, alma e corpo. O corpo (gr. soma) é a nossa matéria; a alma (gr. psyche) é o centro do entendimento, da emoção e da sensibilidade. O espírito (gr. pneuma) é a parte eterna do homem, é o princípio da racionalidade do homem e da vida imortal, portanto tudo que é imortal deve ser espiritual. O espírito Possui razão, vontade e consciência.



Paulo fala da tricotomia humana na primeira carta aos Tessalonicences no capítulo 5 e verso 23, veja:
"E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo." 1 Tessalonicenses 5:23


A trindade é o conjunto de três entidades, seres, objetos etc. de igual natureza. Diferente da tricotomia que é composta por 3 elementos de diferente natureza, a trindade é composta por 3 pessoas de natureza idêntica. O Pai, o Filho e o Espírito santo possui os mesmos atributos e natureza.

JUNIIOR MENEZES

sábado, 25 de junho de 2016

A TRANSCENDÊNCIA DE DEUS

Como já sabemos, aquilo que transcende é superior ou acima de algo, no caso de Deus, ele transcende a nossa atmosfera, a nossa realidade e qualquer pensamento humano. Teologicamente falando Deus está acima de sua criação e não é limitado por ela, ele não é limitado pelo espaço e pelo tempo (por ser atemporal). 
 Deus é possuidor de vários atributos e um deles é a sua infinitude, ou seja Deus é eterno, veja:
"No princípio criou Deus o céu e a terra." Gênesis 1:1

Os atributos de Deus se dividem em 2 partes: Os atributos icomunicáveis e os atributos comunicáveis. Os atributos icomunicáveis são exclusivos de Deus e o faz transcender a nossa realidade, sendo eles: a eternidade; a onipotência; onipresença; oniciência e outros...

Os atributos comunicáveis foram impressos na humanidade na sua criação, sendo eles: inteligência; vontade; moralidade; entre outros...

São os atributos icomunicáveis que faz de Deus um ser que transcende a nossa realidade, pois é um ser que não pode ser descrito por nós, um ser que nunca foi descoberto, um ser que vai além do nosso pensamento e por isso é transcendente.

JUNIIOR MENEZES

sexta-feira, 24 de junho de 2016

AS 70 SEMANAS DE DANIEL

As 70 semanas profetizadas no livro profético de Daniel ainda gera confusão na cabeça de muitas pessoas, ao estudar a bíblia com mais profundidade e atenção nós vamos perceber que no livro de Daniel há também profecias escatológicas e as 70 semanas é uma delas. 
 Essa profecia a respeito do povo de Deus e da cidade santa (Jerusalém) é de grande importância para os últimos tempos e por isso devemos compreende-la.

"Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo."
Daniel 9:24

A palavra traduzida por "semanas" significa uma unidade numérica de 7 anos, portanto, "setenta semanas" equivalem a 490 anos.

Está incluído nesse tempo a expiação da iniquidade efetuada pela morte expiatória de Jesus, o "fim dos pecados", quando Israel voltará para Deus e viverá em retidão, a extinção da "transgressão" nacional, um governo de "justiça eterna" terá início, as profecias terão seu pleno cumprimento e também seu término e Jesus cristo será ungido Rei.
 Quando lemos Daniel 9:25 vamos encontrar o autor falando de "sete semanas e sessenta e duas semanas". Deus o revelou que sessenta e nove períodos de sete anos, somando portanto 483 anos, transcorreriam entre a data da ordem para reconstruir Jerusalém e a vinda do Messias, o ungido. Quando ele fala da ordem para restaurar e edificar Jerusalém pode ser uma referência a:

(1) AO DECRETO DE CIRO REGISTRADO EM ESDRAS 1;
(2) AO DECRETO DE DARIO REGISTRADO EM ESDRAS 6;
(3) AO DECRETO DE ARTAXERXES REGISTRADO EM ESDRAS 7;
(4) AO DECRETO DE ARTAXERXES REGISTRADO EM NEEMIAS 2.

Depois das "sete semanas" do v. 25 e as "sessenta e duas semanas", um total de sessenta e nove semanas (483 anos), haveriam 2 ocorridos: O Messias seria "tirado", ou crucificado, conforme Isaías 53,8. O "povo do príncipe, que há de vir", destruiria Jerusalém e o templo. O "povo" refere-se ao exército de roma, que destruiu Jerusalém em 70 d.c. O "príncipe" refere-se ao anticristo no fim dos tempos. Você pode observar que a destruição de Jerusalém não ocorreu imediatamente após Cristo ser crucificado. Há um intervalo entre o final das sessenta e nove semanas e o início da septuagésima semana. Os exegetas concluem que esse período de tempo corresponda ao período da igreja.

O que marca o início da septuagésima semana, os últimos sete anos da presente era, é o estabelecimento do concerto entre "o príncipe, que há de vir" com o povo de Israel, veja:

"E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador." DANIEL 9:27

O príncipe que fará concerto com Israel é o anticristo, mas ainda camuflado. O anticristo negociará um tratado de paz entre Israel e seus inimigos em relação à disputa territorial.
Na metade dos sete anos (após três anos e meio), o príncipe romperá seu concerto com Israel, declarar-se-á Deus, apoderar-se-á do templo em Jerusalém, proibirá a adoração ao senhor (TS 2:4) e assolará a terra da Palestina. Ele reinará por três anos e meio (AP 11:1.2 13:4.6) .

A importância profética da "abominação" da desolação será conhecida somente pelos santos de Deus. Jesus disse que nós devemos estar atentos a esse sinal determinante, pois marcará o começo da contagem regressiva de três anos e meio até à sua vinda em glória (MT 24:15). Os crentes do período da tribulação, por sua atenção a esse sinal, poderão perceber a proximidade da volta de cristo. A vinda do grande Messias filho de Deus o correrá no fim dos sete anos, o segundo período de três anos e meio. O Apocalipse confirma esta cronologia ao declarar duas vezes que o anticristo ("besta")terá poder somente durante quarenta e dois meses (AP 11:1.2 13:4.6). O profeta Daniel declara mais tarde outra vez que haverá um período de três anos e meio entre o começo da grande tribulação e o seu fim (12:7). Nos três anos e meio destinados ao anticristo, Jerusalém continuará a ser pisada pelos gentios (AP 11:2), a "abominação desoladora" é o sinal inconfundível de que a grande tribulação já começou.
 A tribulação e o domínio do anticristo terminarão quando Cristo vier com poder e glória para julgar os ímpios (MT 25:31.46), para destruir o anticristo e para começar seu reino milenar (JR 23:5.6).
 Cristo fez referência a visão de Daniel quando disse: "Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel..." (MT 24:15). Estas palavras de Jesus talvez se refira à futura destruição do templo de jerusalém pelo anticristo.

JUNIIOR MENEZES


quinta-feira, 23 de junho de 2016

O PROFETISMO BÍBLICO

O período profético na bíblia foi um período de muita importância para a nação de Israel, pois sempre em meio a crise YHWH se revelava através de um homem levantado com fidelidade para proclamar a sua verdade e a sua palavra, o período do profetismo bíblico teve início no período dos juízes, quando Deus levantou um menino chamado Samuel, o mesmo foi oferecido aos trabalhos do senhor pela sua mãe Ana. Samuel foi um profeta que profetizou durante a transição da forma de governo do povo de israel, o povo  que outrora era governado somente por Deus, agora era governado por um "representante" de Deus, um rei. A palavra "profeta" em português, deriva do grego πρoφήτης, profétes, que tem sua origem de profémi, (prefixo "pro" + verbo fémi, dizer, falar), "dizer adiante. O profeta é um intérprete, arauto, um porta voz da palavra de Deus e proclamador da sua verdade. O termo profeta na bíblia denota alguém que comunica a revelação divina, na septuaginta (tradução da bíblia para o Grego), profétesé é a tradução do hebraico nabi, cujo significado é incerto, mas muitos estudiosos ligam a uma raiz acádica que significa "chamar", "falar em voz alta".
A ação do profeta na bíblia sempre dependia da ação divina, ou da ordem de Deus para proclamar, pois Deus sempre o enviava em momentos de crise, caos e calamidade.
 Na bíblia existem 18 livros proféticos e se dividem em 2 grupo: os dos profetas maiores e o dos profetas menores. Os livros do profetas maiores são um conjunto dos livros mais extensos do antigo testamento da bíblia cristã . O termo "maior" refere-se ao tempo em que duraram profetizando, sendo eles: Isaías; Jeremia e Lamentações; Ezequiel; Daniel.
Os profetas menores: Oséias; Obadias; Jonas; Miqueias; Naum; Habacuque; Sofonias; Ageu; Zacarias; Malaquias.

JUNIIOR MENEZES

MONOLATRIA E MONOTEÍSMO

A monolatria é a crença em vários deuses, embora se escolha apenas um para adorar e prestar devoção. A monolatria prevaleceu por muito tempo no meio do povo de Israel, apesar do povo adorar somente a YHWH reconheciam vários outros personagens como deuses. Talvez foi por causa deste reconhecimento que o povo de Israel se inclinou e se prostou várias vezes a outras divindades denominadas de deuses, como Baal, Aserá e tantos outros e isto acabou levando o povo a se afastar da monolatria e adotar o politeísmo. O perigo da monolatria está nesta inclinação, pois quando passamos a reconhecer outros personagens além de Deus como deuses, passamos a acreditar que eles tem poder sobre algo na terra, e não devemos entregar poder nas mãos de satanás, pois a palavra fala que todo poder foi dado a Jesus cristo no céu e na terra
(MATEUS 28:18).


O monoteísmo é a crença em apenas um Deus, considerado como ser supremo e que só a ele devemos prestar adoração e devoção. Paulo proclamou o monoteísmo a igreja de Efésios, veja: "um só Deus e Pai de todos, que é sobre todos, por meio de todos e em todos". Efésios 4:6. O apóstolo estava falando da transcendência de Deus, do seu poder soberano que não é dividido com ninguém e da sua imanência em nós. Nos últimos dias com o surgimento do neo pentecostalismo demônios vem ganhando fama nos púlpitos e nas reuniões de muitas igrejas, o "poder" de pomba gira, exú caveira e muitos outros é proclamado como algo que ameaça a nossa vida. O monoteísmo é diferente, nós cremos que existem anjos e demônios, mas não que eles são deuses, pois a bíblia fala que Deus só há um, o soberano pai que enviou seu filho Jesus cristo para que todo aquele que nele crer não pereça, mas receba a vida eterna (João 3:16) por isso devemos crescer na graça e no conhecimento, para só reconhecermos Deus como senhor e soberano na terra e no céu.

JUNIIOR MENEZES